terça-feira, 17 de maio de 2011

Depois de domingo selvagem sangrento, Israel ataca barco de ajuda humanitária
Ação ocorreu depois da morte de 17 palestinos nas comemorações da Nakba nesse final de semana.
O Presidente Barack Obama dos EUA reuniu com Nicolas Sarkozy, Presidente da França, e David Cameron, Primeiro-ministro do Reino Unido, e Primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi e toda cúpula da OTAN ,vai bombardear Israel principalmente Tel Aviv e as residências do Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o Presidente, Shimon Peres, mesmo que mate os filhos ,netos deles e inocentes,( TEMOS FAZER JUSTIÇA ,DIREITOS HUMANOS;PROTEGER AS POPULAÇÕES CIVIL E INDEFESAS DA DITADURA MAIS ANTIGA DO MUNDO A ISRAELENCE FUNDADA EM 1946 PELO JUDEUS SIONISTAS E BANQUEIROS) só vamos bombardear alvos mil tares e ajudar os rebeldes na luta de liberdade e direitos humanos. (slang free)
16/05/2011 Da redação
A Marinha israelense disparou, nesta segunda-feira (16), contra um barco de ajuda humanitária originário da Malásia, que tem como destino a Faixa de Gaza. Diante da ofensiva, a frota foi obrigada a desviar sua rota até águas egícpcias. A operação conta com cerca de 15 barcos com ativistas de 25 nacionalidades, que têm como objetivo levar materiais de construção à Gaza.
Em abril, quando anunciaram a missão, ativistas pediram auxílio à comunidade internacional para que não deixassem Israel impedir a missão, avisando que todos os integrantes estariam desarmados.
Em 31 de maio do ano passado, uma primeira operação humanitária, composta por 700 ativistas, foi atacada pelo Exército israelense em águas internacionais, causando a morte de nove pessoas.

Mortos na Nakba

O ataque à frota se soma à violência israelense contra palestinos neste final de semana. Pelo menos 17 palestinos morreram neste domingo (15) depois de ataques do Exército israelense, que disparou contra centenas de manifestantes que celebravam o 63º aniversário da Nakba (catástrofe), que recorda o êxodo palestino depois da criação do Estado de Israel, em 1948.
Os confrontos ocorreram quando centenas de refugiados de campos do Líbano, Síria e Faixa de Gaza tentaram cruzar a fronteira com Israel como protesto para marcar a Nakba. Eles também reivindicavam o direito de retorno aos territórios palestinos.
¬Na fronteira libanesa, as tropas israelenses dispararam contra grupos de manifestantes que portavam bandeiras palestinas ao grito de “queremos que nos devolvam nossa terra".
Segundo um comunicado do Exército libanês, dez pessoas morreram e 112 ficaram feridas por disparos israelenses na fronteira entre Israel e o Líbano.
"Apesar das estritas medidas tomadas pelo Exército libanês na região de Marun Ar Ras para acompanhar os manifestantes da Nakba, as forças do inimigo israelense dispararam em direção aos manifestantes causando a morte de dez pessoas e 112 feridas, algumas com gravidade", assinala a nota.
Já na fronteira síria, perto da localidade de Majdal Shams, além dos quatro mortos, dezenas ficaram feridos depois de serem baleados por soldados israelenses, informou a cadeia de TV Al Arabiya.
A Chancelaria da Síria classificou os ataques como "atos criminais" por parte de Israel, e que o país deverá assumir "a total responsabilidade sobre seus atos".
"Denunciamos com firmeza os atos criminais de Israel contra nosso povo nos Altos de Golã, na Palestina e no sul do Líbano, que causaram numerosos mortos e feridos", afirmou o Ministério de Relações Exteriores em um comunicado.
Este é o primeiro ano, desde 2007, em que diferentes facções palestinas se unem na Faixa de Gaza para organizar atos conjuntos em comemoração à Nakba. No início de maio, as organizações palestinas assinaram um acordo, que prevê a formação de um governo único e compartilhado e a convocação de eleições parlamentares e presidenciais no prazo de um ano.

Direito de retorno
Em entrevista à Telesur, o analista George Zade explicou que a repressão do Exército israelense "não é nenhuma exceção, é algo contínuo desde que iniciaram a invasão da Palestina. Os massacres existiram antes da criação do Estado de Israel".
Zade recorda que os palestinos representam 50% do total de refugiados do mundo, ao mesmo tempo em que critica a comunidade internacional por não incluir a questão dos palestinos em sua agenda de direitos humanos. A comunidade internacional "tem que dar um passo para a aplicação das resoluções 194 e 3.236 para que os palestino voltem a seus territórios", concluiu.
Em 1948, as Nações Unidas estabeleceram uma resolução (194) que dava o direito de retorno aos palestinos refugiados. Já em 1974, foi criado o decreto 3.236 que estabelece o direito inalienável de que "refugiados palestinos retornem a seu território". Nenhuma das duas medidas, no entanto, foi cumprida até hoje. (Fonte free,Telesur)

domingo, 15 de maio de 2011

domingo, 5 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


A elite contra o povo brasileira

ALAI, América Latina en Movimiento

2010-09-16

Brasil
Uma elite brasileira preconceituosa e mediatica dominada pelos judeus sionistas
insenciveis aos poblemas do povo brasileiro.
Laerte Braga
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O preconceito não chega às claras. É politicamente correto disfarçá-lo. Vem embutido na ira e na forma sórdida como é distribuído pelos mais diversos canais de comunicação, até o boca a boca.

Falo da eleição de uma presidente e não de um presidente.

A campanha contra Dilma Roussef traz explícito o rancor e o preconceito dos porões onde se escondem os torturadores da ditadura militar e disfarçado no noticiário de jornais como a Folha de São Paulo, ou revistas como Veja (não tão disfarçado assim). O Jornal Nacional se imagina uma espécie de porta voz divino e acredita que o trono de Deus esteja no PROJAC. Os anúncios se materializam pelo anjo William Bonner e arcanjos são os Marinho.

Deus, o deles, de fato, está em Wall Street e espalhado pelas várias agências de propaganda que transformam esse cheiro fétido de ódio em sabão em pó que tira todas as manchas. Ou perfume que perfuma como nenhum outro o seu banheiro, acrescido do fato de ter vida inteligente.

No início da campanha eleitoral o jornal Folha de São Paulo, um dos braços da ditadura militar (Operações Bandeirantes e Condor), montou um currículo de Dilma Roussef insinuando assaltos a bancos, assassinatos de inocentes e ações terroristas.

A primeira reação veio de dentro do próprio jornal. O Onbudsman, um jornalista eleito para fazer a análise crítica dos fatos noticiados e corrigir distorções, levantou uma série de incorreções no tal currículo.

Ao contrário do que apregoa a FOLHA DE SÃO PAULO – UM JORNAL DE RABO PRESO COM O LEITOR –, o rabo está preso na FIESP e no esquema corrupto que tenta transformar o Brasil em colônia de um mundo gerido pelo terror nuclear com sede em Washington. Não foram feitas as retificações, ou correções. Prevaleceu a mentira dos donos.

Que Dilma Roussef foi integrante de um grupo de resistência à ditadura militar o País inteiro já sabe. Junto com ela milhares de mulheres e homens enfrentaram o golpe de 1964 e toda a barbárie que caracterizava o movimento.

Que Dilma Roussef foi presa e torturada, submetida a vexames diversos nem ela própria nega, nem jamais tentou negar e isso ficou claro na resposta que deu a um senador numa das muitas CPIs fajutas que os tucanos armaram para tentar atingi-la, só não sabe quem não quer.

Um dos filmes brasileiros que mais comoveu a opinião pública foi o que mostrou a saga de Zuzu Angel, a célebre figurinista, assassinada pela ditadura militar por exercer com bravura e dignidade o ofício de mãe, na busca de seu filho morto nos cárceres da ditadura. Pelos bravos “patriotas” que apregoavam a tal “democracia a brasileira”.

Bem mais que o ofício de mãe. O exemplo de dignidade da mulher como um todo, revestida do caráter que único, de ser humano em seu sentido pleno. Isso significa coragem, porque coragem aí não é bem um ato de heroísmo, mas bravura indômita de quem não se curva ao tacão dos poderosos.

Ademar de Barros, ex-governador de São Paulo e um dos protagonistas do golpe militar de 1964 (protagonista de segunda categoria) foi uma espécie de precursor do malufismo. Chegou a fugir do País quando a justiça quis prendê-lo pelas mais variadas formas de corrupção possíveis. Surgiu com Ademar o slogan “rouba mas faz”.

A Dilma se imputa uma ação onde um cofre do ex-governador teria sido roubado. No cofre, um milhão de dólares, guardado na casa de uma amante, resultado de propina.

Na prática, quando abjetos torturadores tentam desqualificar Dilma Roussef (e nem estou entrando no mérito de sua candidatura) estão tentando desqualificar também centenas de mulheres anônimas que foram vítimas da ditadura e todas as mulheres em todo o País.

É o preconceito odioso da supremacia da barbárie.

Há anos nos tribunais brasileiros maridos que se julgavam vítimas de traição e executavam a mulher e o suposto amante, eram absolvidos com um argumento solerte de “legítima defesa da honra” e adultério era crime. A própria palavra adultério, em si, é uma aberração.

Saiam aplaudidos ao final de seus julgamentos.

Há uma verdade em qualquer canto do mundo sobre mulheres submetidas a sevicias, quaisquer que sejam elas. A cara machista da sociedade se apieda num primeiro momento e rotula como mulher vulgar num segundo momento.

Está no assédio, na vulgarização, nas práticas deliberadas de transformar coragem em terrorismo, loucura, histerismo, um monte de ismos.

Numa cidade do interior mineiro, anos atrás, um comprador de cabelos para a indústria de perucas (era comum as mulheres não cortarem seus cabelos), assustou-se ao chegar a uma determinada residência onde compraria os cabelos das filhas de um lavrador com um detalhe que nunca poderia imaginar.

Eram três filhas e o pai iria vender o cabelo de apenas duas. Segundo ele, a terceira “já foi usada por um sem vergonha, o cabelo não presta”.

Não sei quantas mulheres tombaram na luta contra a ditadura. Aqui no Brasil, no Chile, na Argentina, nas Filipinas, na Indonésia, mas sei que muitas mulheres emprestaram dignidade e determinação à luta contra tiranos.



Entre nós a anistia na verdade não beneficiou a exilados, presos políticos e que tais. Como concebida e determinada em lei garantiu a impunidade de torturadores, estupradores, assassinos. Permanecem sob as sombras de sua covardia a destilar veneno. Foi conseqüência da percepção simples que os governos militares não iriam se sustentar por mais tempo, estavam sendo surrados nas urnas desde 1974 e para evitar derrotas maiores recorriam ao casuísmo da legislação autoritária que lhes garantia a maioria que não tinha.



Uma espécie de saída não tão devagar que pareça provocação, nem tão depressa que pareça medo. Mas saída. E aí, louve-se a capacidade de enxergar esse óbvio do presidente/ditador Ernesto Geisel. Mas registre-se o preço pago junto às hordas de assassinos dos DOI/CODI, a impunidade.

Dilma Roussef foi uma dessas resistentes. Como o seu adversário José Arruda Serra.

Ao contrário de Arruda Serra foi presa, torturada, submetida a humilhações, cumpriu pena. Arruda Serra trocou de lado ao primeiro aceno do dinheiro. Veio pelas mãos de seu mentor FHC (entre os traidores, dedos duros, havia um esquema de patente também. Anselmo era cabo, FHC general).

É mulher, é mãe, é avó, como milhões de mulheres no País e sobreviveu e superou toda essa caminhada, suportou todas essas provações, manteve-se e mantém-se incólume, preservada em seu caráter, em sua dignidade de ser humano e ser humano mulher.

A despeito dos avanços e conquistas da mulher na chamada sociedade civil organizada (trem também que é de lascar, sociedade civil organizada, parece clube de aleluia, aleluia), o preconceito ainda é imenso e se manifesta das mais variadas formas.

Neste momento a candidata Dilma Roussef simboliza essa luta que no dizer de Celso Furtado “a revolução feminista foi a mais importante revolução do século XX”.

A dela, de lutar pela presidência da República, a primeira a chegar ao cargo, a de mulheres que saem de suas casas ainda pela madrugada para jornadas de trabalho e se obrigam a lutar ombro a ombro numa tal sociedade que ainda se lhes vê como melancia, ou melão, ou pera.

Uma vez uma professora perguntou ao então deputado César Maia se ele sabia o preço do pão de sal. Ele respondeu que não. Ou da condução, do ônibus, ele respondeu que não.

A moça, perto de trinta anos de magistério, em sala de aula, salário miserável, mas caráter exemplar, dedicação absoluta, respondeu apenas o seguinte. “Pois deveria saber, afinal você é deputado, que não se vive sem pão e nem se vai ao trabalho sem ônibus”. “Será que você sabe o que é trabalho?”

Cada uma dessas afirmações recheadas da polidez do politicamente correto sobre Dilma e mulheres que não estão preocupadas em ser miss laje para aparecer no Faustão, traz em si, além do preconceito contra a mulher como ser humano, a arrogância das elites políticas e econômicas que enxergam apenas pernas, seios e bundas e acham que os cabelos de uma “mulher usada” já não servem.

O que a mídia privada tenta imputar a Dilma e deve reforçar esse tipo de canalhice no final da campanha é o que pensam da mulher brasileira. Objeto.

Mais que isso. Escondem, ou tentam disfarçar a prepotência na suposição que a tarefa de cada mulher é achar o desodorante certo para o banheiro.

São primatas na prática e na essência.


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HUGO CHAVÉZ Uma década da Revolução Bolivariama


ALAI, América Latina en Movimiento


Venezuela
Uma década da revolução bolivariana
Altamiro Borges
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A vitória do “si” no referendo de fevereiro, que garantiu a possibilidade da reeleição ilimitada para todos os cargos executivos do país, confirmou a força da “revolução bolivariana” liderada por Hugo Chávez, mas também apontou seus limites e desafios. A Venezuela continua fraturada, como atesta o resultado da votação – 56% para o “si”, 44% para o “no”. A oposição oligárquica, que se apresentou mais unida e decidiu participar da disputa democrática, ainda insiste nos meios golpistas e ilegais, ao desabastecer as prateleiras de mercadorias essenciais e ao desencadear uma poderosa campanha midiática. Ela mudou de tática, mas não do objetivo de derrubar Chávez.

A mídia venezuelana, que arquitetou o golpe de abril de 2002 e outros atos de sabotagem, segue sendo o principal “partido da direita”. Faz de tudo para manipular corações e mentes. Segundo pesquisa do Observatório Mundial de Mídia, a campanha contra a emenda da reeleição teve 71% da cobertura nos veículos de comunicação; o “si” ficou com 29% dos noticiários. Outra pesquisa, da Entorno Inteligente, apontou que de cada 100 artigos publicados na mídia impressa, 77 foram a favor do ‘no’ e 23 a favor do ‘si’. Nas principais cadeias de televisão, o estudo detectou 73% das matérias favoráveis ao ‘no’ e 27% favoráveis ao ‘si’.

Apesar do bombardeio midiático e das sabotagens patronais, Hugo Chávez venceu a 14ª eleição, das 15 realizadas nestes dez anos. Como afirma o sociólogo argentino Atílio Boron, o resultado de pleito é uma “péssima notícia para o império” e a oligarquia local. “A emenda constitucional que o povo venezuelano aprovou evidencia o desespero dos adversários, de dentro e de fora, da revolução bolivariana. Eles estão conscientes de que a consolidação da liderança de Chávez e a continuidade de seu projeto reforçam os espaços da esquerda na balança política regional”. Aos poucos, com suas limitações e erros, a revolução bolivariana avança e abre novas perspectivas.

Uma trajetória de avanços

Empossado em 2 de fevereiro de 1999, o presidente Hugo Chávez completou 10 anos a frente da “revolução bolivariana” na Venezuela. Sua inesperada eleição, em dezembro de 1989, com 56% dos votos, foi uma resposta à devastação neoliberal e representou duro golpe ao bipartidarismo oligárquico imperante neste país desde 1958 – através do pacto de “Punto Fijo”. Ela deu início a uma experiência inédita na América Latina, com a vitória de inúmeros governantes progressistas, antineoliberais, e recolocou na agenda política o debate sobre o “socialismo do século 21”.

Nesta uma década, Hugo Chávez, que chegou ao governo sem contar com partidos estruturados e movimentos sociais consistentes, enfrentou enormes obstáculos. Além dos problemas estruturais de um país miserável, ele foi alvo da fúria das elites racistas, das conspirações do imperialismo e do cerco da mídia. Com base no apoio popular e num núcleo nacionalista das forças armadas, ele derrotou o golpe de estado de abril de 2002, o locaute petroleiro de dezembro/janeiro de 2003 e incontáveis iniciativas de desestabilização do seu governo. Segundo pesquisa recente, atuam no país 271 organizações não-governamentais financiadas pelos EUA e com propósitos golpistas.

“A palha e o furacão revolucionário”

Num processo radicalizado, ele insistiu na via democrática, ao contrário do que alardeia a mídia. Hugo Chávez enfrentou e venceu três eleições presidenciais (1998, 2000 e 2006), três referendos constitucionais (dois em 1999 e outro em 2004), quatro pleitos executivos (2000, 2004, 2005 e 2008) e dois legislativos (1999 e 2005). Na mais recente disputa, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) conquistou 17 dos 23 governos estaduais e 233 prefeituras (80% das existentes). Nesta trajetória, ele sofreu apenas uma derrota, no referendo de dezembro de 2007.

A cada nova vitória, Chávez foi firmando sua convicção no projeto bolivariano. “Eu sou apenas uma débil palha arrastada pelo furacão revolucionário”, explica. Após derrotar o golpe de 2002, ele exonerou os generais golpistas e acelerou os programas sociais. Com a derrota do locaute, ele demitiu a casta de diretores e gerentes endinheirados e assumiu, de fato, o comando da poderosa empresa de petróleo da Venezuela – a PDVSA. Ele também enfrentou a ditadura midiática, não renovando a concessão pública da RCTV e incentivando rádios e TVs comunitárias. A partir da eleição presidencial de 2006, Chávez anunciou sua idéia híbrida do “socialismo do século 21”.

Mudanças políticas radicais

Vários fatores explicam os avanços da revolução bolivariana, com seus ziguezagues e lacunas. A primeira é a radical mudança política no país, com o governo apostando na participação ativa das camadas populares – na chamada democracia protagônica. Através dos comitês bolivarianos, das missiones (programas sociais sob controle da sociedade) e dos conselhos, há um enorme esforço pedagógico para envolver os “excluídos”. Na retaguarda deste processo movimentista aparecem as forças armadas. “Nossa revolução é pacífica, mas não é desarmada”, enfatiza sempre Chávez.

O debate político na Venezuela é dos mais intensos e democráticos. As sucessivas eleições e as várias instâncias de participação popular procuram superar a fragilidade dos movimentos sociais e a debilidade de um processo centrado num único líder. Nesta empreitada se dá a guerra contra a ditadura midiática. Balanço recente indica que, além dos quatro veículos estatais, hoje já existem 250 rádios comunitárias, 24 emissoras de TV sob controle popular, 300 periódicos alternativos e uma potente rede de internet – de 640 mil usuários em 2002 pulou para 4,142 milhões em 2008.

Mudanças no campo econômico

Outro fator determinante para os avanços da revolução bolivariana são as mudanças no terreno econômico. Inicialmente, o processo foi até conservador, cauteloso. Com o tempo, as mudanças ganharam ritmo – com a estatização, de fato, da PDVSA, introdução de tributos sobre ganhos das multinacionais e medidas de controle do fluxo de capitais, entre outras de cunho antineoliberal. Procura-se diversificar a base produtiva do país, que continua muito dependente do petróleo, no que se batizou de econômica endógena. Há também o estímulo às cooperativas e às propriedades sociais. Com base nestas medidas, a economia cresceu em média 11,2% nos últimos cinco anos.

Na fase recente, a revolução bolivariana acelerou o processo de estatização de áreas estratégicas, comprando empresas privadas na telefonia (Cantv), energia (AES), siderurgia (Sidor) e bancos (Santander). A proposta do “socialismo do século 21” ainda é uma peça de propaganda. Diante da grave crise mundial do capitalismo, que afeta duramente o preço e o volume das exportações de petróleo, o governo tenta atrair o chamado setor produtivo. Em julho passado, promoveu um encontro com 300 empresários e lançou um forte programa de subsídios às empresas. Há muita polêmica sobre o lançamento de uma nova NEP, a exemplo do ocorrido na revolução soviética.

Pujança dos programas sociais

O que dá forte impulso à revolução bolivariana, porém, são os programas sociais implantados nestes 10 anos. Três reportagens recentes – “Uma década de Chávez”, da revista Carta Capital; “Chávez, as dez vitórias e a mídia”, do jornal mexicano La Jornada; e “A nova Venezuela do presidente Chávez”, do periódico francês Le Monde Diplomatique – evidenciam o esforço do governo para melhorar a vida da sua população. A oligarquia racista, a imperialismo e a mídia venal até hoje não entenderam estas mudança. Vale à pena listar alguns dados do período 98-07:

- Miséria extrema: baixou de 20,3% para 9,4%;

- Pobreza: de 50,4% para 33,07%;

- Diferença entre riqueza/pobreza: de 28,1% para 18%;

- Mortalidade infantil: de 21,4 para 13,9 para cada mil nascidos vivos;

- Desemprego; de 16,06% para 6,3%;

- Salário mínimo: de 154 dólares para 286 dólares, o mais alto da América Latina;

- Aumento do poder aquisitivo da população: 400%;

- Investimento na educação: de 3,38% para 5,43% do PIB;

- Educação básica: de 89,7% para 99,5% das crianças;

- Educação superior: de 21,8% para 30,2% dos estudantes;

- Investimento em saúde: de 1,36% para 2,25% do PIB;

Limites e desafios futuros

Estes sensíveis avanços, desprezados pela mídia hegemônica mundial, é que garantem o prestígio do presidente Hugo Chávez e a consolidação deste projeto revolucionário. Não negam, porém, as dificuldades e as debilidades dessa experiência marcada pela originalidade e ousadia. Há, ainda, muitos obstáculos à construção do “socialismo do século 21”, idéia-força apresentada pelo líder venezuelano como uma bandeira de propaganda. Na prática, a revolução em curso é democrática, popular e antiimperialista. As medidas socializantes são tímidas, em decorrência da correlação de forças ainda adversas – no mundo, no continente e no próprio país – e dos limites deste processo.

O próprio Hugo Chávez já reconheceu, em várias ocasiões, as dificuldades para a construção de um instrumento político a altura das imensas tarefas revolucionárias. O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), criado em 2007, ainda é uma legenda eleitoral, sem maior organicidade e densidade ideológica. Há muita tensão com o Partido Comunista da Venezuela e outras forças e personalidades progressistas, o que prejudica a unidade do campo revolucionário. Há também, segundo Chávez, muitos entraves no terreno econômico, que podem ser agravados agora com a crise mundial, que atinge o principal produto de exportação do país, o petróleo. E são recorrentes os problemas no campo administrativo, com críticas duras ao burocratismo e à corrupção.

Da mesma forma que as outras experiências progressistas da América Latina, mais moderadas ou radicalizadas no enfrentamento ao neoliberalismo, a venezuelana ainda é frágil. Demanda muito cuidado para evitar qualquer retrocesso. A “revolução bolivariana” está inserida num quadro de defensiva estratégica das forças socialistas. Ela depende da sagacidade e da liderança de Chávez, do avanço das forças populares na região, das reações do “império do mal” e do desdobramento da crise capitalista. A oligarquia local e o imperialismo farão de tudo para derrotá-la. Daí a importância de comemorar os dez anos da revolução bolivariana, investindo em novos avanços.

- Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro “Encruzilhadas do sindicalismo” (Editora Anita Garibaldi).
http://altamiroborges.blogspot.com artigo que circulará na 100ª edição da revista Princípios.

domingo, 15 de agosto de 2010

UFRJ aprova cotas para estudantes de baixa renda e de escolas públicas

Uma parte das vagas da universidade será preenchida com o vestibular tradicional. O restante passa a ser destinado a alunos com boas notas no Enem. É da parcela dedicada ao Enem que saem as vagas reservadas.





A Universidade Federal do Rio de Janeiro, a maior do Brasil em número de alunos, aprovou a adoção de reserva de vagas para estudantes pobres e saídos de escolas públicas.

A proposta foi aprovada na última quinta-feira na reunião do conselho universitário. A UFRJ vai usar um sistema de cotas sociais, que garante reserva de vagas para estudantes de baixa renda e vindos de escolas públicas.

O sistema de cotas já começa a valer no próximo vestibular, mas ainda faltam alguns ajustes. A UFRJ não definiu, por exemplo, qual a renda familiar que o aluno deverá comprovar para ser beneficiado pela medida e o número de vagas destinado aos estudantes de escolas públicas.

Pelo novo método, uma parte das vagas da universidade será preenchida com o vestibular tradicional. O restante passa a ser destinado a alunos com boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É dessa parcela, dedicada ao Enem, que saem as vagas reservadas para os estudantes de baixa renda e de escolas públicas.

Mas ao contrário de algumas universidades brasileiras, o sistema de cotas adotado pela UFRJ não tem como um dos critérios a cor da pele dos candidatos. A universidade ainda estuda algumas mudanças para o futuro.

“A discussão continua e pode resultar numa proposta melhor e mais ampla do que a atual”, declarou reitor da UFRJ Aloísio Teixeira.

Perguntado sobre a possibilidade da UFRJ aderir também ao sistema de cotas raciais, o reitor respondeu: “É uma discussão em aberto, muitos de nós têm posição favorável, muitos de nós têm posições contrárias, então sobre isso só o próprio debate na universidade vai definir uma posição”.

Para o sociólogo Demétrio Magnoli, as cotas sociais funcionam como uma alternativa temporária para amenizar a falta de investimentos no ensino público e são mais aceitáveis do que a reserva de vagas baseada na cor da pele.

“Cotas raciais não são um remédio, são um veneno. O critério social é bom porque não provoca divisão. Os estudantes que estão vindo de escolas públicas estão sendo prejudicados porque o Estado não cumpre o seu papel de produzir um ensino de qualidade. E eles devem juntos exigir, juntos, de todas as cores de pele, exigir um ensino público da mesma qualidade que o ensino privado”, declarou.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Política Nacional de
Marcondes José deu poderes ao ministro do Exterior Maduro
Novo embaixador brasileiro na Venezuela
O evento foi realizado na tarde de domingo na Casa Amarilla, José Antonio de Sucre, sede do Ministério das Relações Exteriores. O diplomata substitui Antonio José Ferreira Simões, que passou dois anos no país
Prensa Web RNV Mppre /
01 de agosto de 2010 Saque, 07:13 PM Aumentar



Foto: Mppre.

Caracas. Embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho apresentou oficialmente as suas credenciais ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Nicolas Maduro Moros, para reforçar as relações diplomáticas entre a República Bolivariana da Venezuela ea República Federativa do Brasil.

O evento foi realizado na Casa Amarilla, José Antonio Sucre, onde o Ministério dos Negócios Estrangeiros, na tarde de domingo, onde realizou uma reunião privada com o ministro do Poder Popular para Relações Exteriores da Venezuela (Mppre) indicou uma mensagem este comunicado de imprensa.

Marcondes de Carvalho nasceu na cidade de Porto Alegre e recebeu a sua carreira diplomática no Instituto Rio Branco (1975). Ela também ocupou cargos na administração pública brasileira como Terceiro-Secretário e Assistente da Divisão de Energia e Recursos Minerais (1978) e Assessor Econômico do Departamento (1980).

Nos últimos anos, exerceu a representação diplomática no sentido de General de integração latino-americana e Grande Oficial da Ordem de Rio Branco (1999), Diretor do Departamento de Integração e Primeira Classe (2003) e embaixador da Representação Permanente da Organização das Nações e Agricultura (FAO).

A reunião também participaram o diretor do escritório do Ministério das Relações Exteriores venezuelano, Temir Porras.

O novo embaixador brasileiro vem no lugar de Antonio José Ferreira Simões, que passou dois anos à frente da missão diplomática brasileira para o nosso país.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Estatuto da Igualdade Racial: sonegação informativa e as novas bases para enfrentar o racismo

O Estatuto da Igualdade Racial foi sancionado esta semana pelo presidente Lula. O episódio mereceria um destaque muito maior por parte dos meios de comunicação. Mas, sem surpreender, a grande mídia comercial noticiou apenas discretamente o evento. Nenhum grande jornal deu na primeira página. E o Jornal Nacional da TV Globo fez apenas uma notinha curtíssima para a importância do fato, sem imagens. Ou seja, na proporção inversa da ampla divulgação que deu, por meses, à campanha do DEM contra as cotas para alunos pobres e negros na universidade. O artigo é de Beto Almeida.

Beto Almeida (*)

“Uma notícia ta chegando lá do interior
Não deu no rádio, no jornal ou na televisão...”

Milton Nascimento e Fernando Brant

Nesta semana que termina o Estatuto da Igualdade Social foi sancionado pelo presidente Lula. Para um país que teve quase 4 séculos de escravatura, sendo o último a abolir este opróbrio, e , tendo ficado 112 anos à espera de uma legislação que consolidasse bases para um enfrentamento mais vigoroso ao racismo ainda vigente em nossa sociedade tão desigual, o episódio mereceria um destaque muito maior por parte dos meios de comunicação. Mas, sem surpreender, a grande mídia comercial noticiou apenas discretamente o evento. Nenhum grande jornal deu na primeira página. E o Jornal Nacional da TV Globo fez apenas uma notinha curtíssima para a importância do fato, sem imagens. Ou seja, na proporção inversa da ampla divulgação que deu, por meses, à campanha do DEM contra as cotas para alunos pobres e negros na universidade.

Já a Voz do Brasil, programa radiofônico que também nesta semana fez mais um aniversário, cobriu decentemente a sanção do Estatuto da Igualdade Racial, mesmo estando sob ataque da ideologia mídia de mercado, que quer mais uma hora para entupir os ouvidos do povo, predominantemente, com mais baixaria e publicidade. Portanto, nos grotões, nos quilombos, nos assentamentos da reforma agrária onde a Voz do Brasil alcança, a notícia até que chegou. Mas, como diz a música “Notícias do Brasil”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, a depender da grande mídia comercial, a informação ou é nula ou é a mais resumida possível. Será nostalgia das senzalas e do pelourinho por parte dos barões da mídia?

É preciso lutar para a lei pegar

Muitas conclusões podem ser tiradas da entrada em vigor do Estatuto da Igualdade Racial. Entre elas, certamente, a de que como nos demais estatutos, entre eles da Criança e do Adolescente, o do Idoso, ou o Código de Defesa do Consumidor, a sua plena vigência não é automática. Será preciso lutar para esta lei pegar. Com a dinâmica das lutas é que as leis se consolidam, se aperfeiçoam, ampliam direitos. A licença maternidade, por exemplo, instituída em 1932, na Era Vargas, estabelecia apenas dois meses. Acaba de ser ampliada para 6 meses. Em Cuba, há décadas, a licença maternidade é de um ano, e beneficia também o pai por um certo período.

Afinal, aqui estamos numa sociedade capitalista, com desigualdades trágicas, e onde a lei ainda é presa fácil do poder econômico e onde nem a própria Constituição alcançou ainda sua plenitude. Sem contar que tratam-se de textos legais rigorosamente desconhecidos da grande massa do povo brasileiro. Está escrito na lei que é crime matar, mas a taxa de homicídios impunes no Brasil alcança a tenebrosa estatística de 93 por cento dos casos, que ficam sem solução, são arquivados. Assim, transpondo para o Estatuto, para que ele realmente vire um texto a ser cumprido é indispensável a convocação da cidadania, dos sindicatos, dos movimentos sociais, para conscientizarem-se de sua existência, de seus alcances e limites. E também da necessidade de protagonismo e militância caso queiramos empreender uma inadiável batalha contra esta praga social do racismo. Talvez por isso mesmo a grande mídia não divulga, esconde, quando era tema para se fazer do Estatuto um grande fato comunicativo.

A insensibilidade social da mídia

Dois episódios me ocorrem para provar a insensibilidade social das oligarquias que dominam estes meios de comunicação como se administrassem um latifúndio do espectro eletromagnético ou impresso informativos. Quando Monteiro Lobato, revoltado com o analfabetismo de nossa gente, apelou a uma família proprietária de grande jornal paulista para que a imprensa realizasse uma cruzada contra este subproduto da deseducação, da ignorância e da pobreza. A resposta que recebeu deveria estar em todos os cadernos de alfabetizadores para lembrar que a alfabetização sempre teve inimigos nas oligarquias. “ Ô Lobato, mas se todos os negros analfabetos forem aprender a ler, quem é que vai pegar na enxada??”, ouviu um atônito Lobato, registrando-se no episódio uma soma de elitismo com racismo.

No outro episódio, ocorrido décadas depois, o diretor de redação deste mesmo jornalão paulista mata a sua namorada com três tiros, confessa o crime, é condenado e continua absolutamente livre. O motivo para o crime? A jovem jornalista, de origem pobre, meio mulata, queria terminar o namoro. Pena de morte! Ou seja, mesmo sendo proibido matar, mesmo tendo havido a confissão, mesmo tendo sido condenado, o tal jornalista, está desfilando sua impunidade livremente, indicando que tipo de ódio social pode estar sendo cultivado nas cúpulas de quem faz a comunicação no Brasil e a maneira muito especial que o Judiciário tem para julgar casos assim!. Quem será a próxima? Por isso, sem uma convocação da sociedade para transformar este Estatuto em muito mais que uma referência longínqua e teórica, nós poderemos talvez constatar que o racismo ainda irá resistir por mais tempo, mesmo sem qualquer razão para existir, pois trata-se de um crime.

Brasil tem novo rumo

A outra lição a ser tirada, orgulhosamente, é que o Brasil está na contra-mão das ondas de racismo e xenofobia que grassam pelos grandes países capitalistas, sobretudo naqueles países que se arrogam avançados. Ondas que vêm acompanhadas da demolição de uma série de direitos trabalhistas e sociais conquistados na edificação do Estado do Bem-Estar Social. Tudo isto em razão da crise do capitalismo que está sendo descarregada impiedosamente sobre os trabalhadores. O Brasil está ampliando direitos sociais!

Países como Suíça, Áustria ou mesmo França, debatem-se entre a tomada de medidas legais que restringem, agridem, desrespeitam trabalhadores negros e árabes que por lá trabalham. E em outros países como Itália, Espanha e Inglaterra, na prática o racismo vai mostrando seus dentes criminosos, seja nas condutas dos agentes públicos, dos agentes de emigração, e, muito especialmente dos agentes policiais. Estes, chegam ao ponto até há não hesitar em matar em caso de dúvida para com um negro, um mulato, um árabe, sempre que houver a dúvida, como dolorosamente ocorreu com o mineiro Jean Charles Menezes, executado em pleno metrô de Londres com 7 tiros na cabeça. Foi considerado terrorista por ter a pele amorenada e o cabelo não liso!!! Recentemente, o primo de Jean Charles, que também trabalhou na Inglaterra e luta para que se faça justiça de fato neste caso - o governo inglês deu uma indenização à família pela morte, como se fosse uma mala extraviada - acaba de ser deportado ao tentar entrar novamente naquele país que também está empilhando cadáveres no Afeganistão e no Iraque, além de ameaçar a Argentina com nova agressão militar ilegal pelas Ilhas Malvinas.

Basta uma consulta sobre quem anda preso hoje na Europa e encontraremos, na maioria, um contingente de jovens negros, árabes, pobres, recebendo o castigo da prisão. As estatísticas judiciárias nos EUA também revelam uma população carcerária predominantemente negra, pobre, asiática e hispânica. O mesmo ocorrendo sobre quem hoje está no corredor da morte para ser executado lá. Entre eles, o jornalista negro Múmia Abu Jamal, condenado num processo repleto de irregularidades e exatamente por Juiz conhecido por ser o campeão em enviar negros para a cadeira elétrica, onde fica claro que o crime principal de Múmia é o de ter nascido com a pele negra.

O Estatuto da Igualdade Racial é um passo forte nesta luta contra o racismo no Brasil, indicando direção oposta ao que ocorre no mundo. Da mesma forma que muitos países chamados de desenvolvidos estão fechando-se aos emigrantes, punindo-os, o Brasil adota política de abertura jurídica de espaços generosos aos estrangeiros que aqui vivem, linha oposta à xenofobia. Assim como nos EUA, em 1963, o Presidente Kennedy teve que enviar tropas do exército para garantir a matrícula de dois jovens negros na Universidade do Alabama, então vetada a negros, um estatuto aqui deverá ser alavanca para mobilizar vontades conscientes e dar bases jurídicas para que os que praticam racismo sejam condenados. Depois daquele episódio no Alabama, muitos massacres de negros houve nos EUA, e ainda os há. Executaram Martin Luther King e Malcon X. Aqui no Brasil os massacres se acumulam. Entre eles o massacre do Carandiru, dos 111 presos, quase todos pretos, como diz a música do Caetano. A Chacina da Candelária, a de Acari, a de Vigário Geral. Negros são os primeiros a tombar.

É preciso parar o Carandiru diário

O Estatuto da Igualdade Racial também desafia e estimula a criação de ações concretas por parte da Secretaria Especial de Direitos Humanos no sentido de coibir a prática diária de torturas nos estabelecimentos prisionais brasileiros. Houve uma concentração de esforços na apuração de tortura e assassinatos ocorridos durante a ditadura, mas não tem havido uma política eficiente da Secretaria contra a tortura diária, prática corriqueira, que atinge sobretudo pobres e negros agora mesmo na maioria destes órgãos judiciais.

Se o Estatuto dá as bases jurídicas para a punição da prática de racismo na internet, se protege os direitos das comunidades quilombolas, se proíbe às empresas a prática de critérios étnicos para preenchimento de vagas de emprego e, entre outras, torna obrigatório o ensino de história geral da África e da população negra do Brasil em escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio - e todos estes são pontos muito positivos para uma nova realidade de luta global contra o racismo - mesmo assim, só uma militância vigorosa, atenta, fortalecida fará com que a transformação pretendida seja a mais rápida, a mais profunda, a mais ampla.

O Estado brasileiro, ainda marcado por todos os vícios e deformações inerentes a um estado com as características da burguesia, vem experimentando por meio da convocação de Conferências Públicas, as mais variadas formas de democratização. Desde a primeira Conferência Nacional de Saúde, ocorrida também na Era Vargas, em 1942, e sobretudo durante o governo Lula, um torrencial de demandas e propostas está sendo perfilado, organizado, tornado visível, proclamado, muito embora, em vários casos, ainda sem conseguir a relação de forças adequadas para as mudanças mais radicais, mesmo sendo absolutamente necessárias. Algumas das bandeiras do movimento negro e dos movimentos sociais em geral, somente serão realidade com uma transformação social muito mais aprofundada, algo que um governo de composição como o atual ainda não reúne todas as condições de implementar e consolidar. Mas, as bases estão lançadas para um patamar superior destas lutas. Em vários casos, são os próprios movimentos sociais que não adotam também uma tática capaz de condicionar, o governo, por meio de um apoio crítico, a realizar mudanças concretas em muitos setores. Por exemplo, não se justifica que a TV Brasil - mesmo com toda abertura e visibilidade que já oferece às questões ligadas à África - não tenha ainda horários definidos e ampliados de sua programação que contemplem os diferenciados aspectos da luta contra o racismo. Ou da luta geral dos trabalhadores.

Distribuição massiva e gratuita

Exemplo disso é que, se não houver uma atitude decidida e vigorosa por parte dos movimentos que lutam contra o racismo, por parte dos sindicatos, dos intelectuais, corremos o risco do texto do Estatuto da Igualdade Racial sequer receber uma massiva divulgação, como se faz necessário. Os trabalhadores, ainda hoje, não conhecem seus direitos inscritos na CLT, a população brasileira em geral desconhece o texto da Constituição, não há consciência ampla ou sequer informação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, muito embora já tenha completado 20 anos. É fundamental que seja cobrada do estado brasileiro uma edição massiva deste Estatuto da Igualdade Racial, algo na casa de dezenas de milhões de exemplares. E distribuição gratuita. Há capacidade gráfica ociosa para isto e há um povo que não tem acesso à leitura destes textos. Mas tem direito! Se não é dado ao cidadão o direito de desconhecer o texto de uma lei, em contrapartida, vemos que no Brasil o estudo e a divulgação ampla e gratuita da Constituição, para dar um exemplo, numa foram sistematicamente promovidas.

Todos estes textos legais devem merecer edições simples, popularizadas em sua forma e alcance, com a linguagem mais acessível e mais comunicativa possível, superando o intransponível juridiquês. Mas, estas edições massivas devem ser distribuídas gratuitamente, como se faz na Venezuela, por exemplo, com a divulgação de milhões de exemplares de bolso da Constituição Bolivariana, proporcionando um aprendizado importante para a população. Num país como o Brasil, que ainda registra formas de trabalho análogas ao trabalho escravo, o conhecimento dos direitos trabalhistas contidos na CLT deveria ser uma prioridade dos meios de comunicação e não apenas restrito a advogados trabalhistas e círculos de dirigentes sindicais. E os meios de comunicação, concessões de serviço público, deveriam sim priorizar horários específicos para o conhecimento das leis, no mínimo proporcionalmente ao tempo que desperdiça para estimular o consumo de álcool e a ingestão de comidas maléficas à saúde.

Universidade da África versus Navios Negreiros

Por fim, vale registrar que no mesmo dia da sanção do Estatuto da Igualdade Racial, o presidente Lula também sancionou a lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Africana e Brasileira, a Unilab, que terá sede na cidade de Redenção, no Ceará, primeira cidade brasileira a abolir o escravagismo no Brasil, 5 anos antes da Lei Áurea. A criação desta universidade tem o mesmo simbolismo de outras iniciativas que colocam o Brasil em rumo oposto ao de muitos países que estão registrando endurecimento e perversidade no trato da questão racial.

Com a Unilab, que receberá estudantes africanos que aqui estudarão gratuitamente, o Brasil se aproxima do gesto de Cuba adotado há 12 anos, quando criou a Escola Latinoamericana de Medicina destinada a formar médicos para oferecer aos países mais necessitados do continente, inclusive aos Estados Unidos. Cerca de 500 jovens negros e pobres estadunidenses estudam medicina em Cuba, gratuitamente. Quando voltarem formados para os EUA, poderão praticar medicina social nos bairros negros do Harlem e do Brooklin onde viviam; Segundo disseram estes próprios estudantes, se tivessem lá continuado provavelmente teriam sido capturados pelas perversas redes e garras do narcotráfico. Nos EUA dificilmente poderiam estudar medicina. Em contraponto ao bloqueio econômico e às agressões que sofre há décadas dos EUA, Cuba “contra-ataca” doando ao povo norte-americano a generosa formação humanizada de centenas de seus filhos.

Consciência generosa e solidária

O Brasil vai nesta direção. Além da Unilab, que dará oportunidade para que jovens africanos formem-se em nível superior, ombro a ombro com estudantes brasileiros, proporcionando mutuamente a formação de uma consciência generosa e solidária, marcada pelo reconhecimento que todos os povos do mundo e nós brasileiros em particular temos em relação aos povos africanos! Para além da Unilab, também na linha de pagar nossa dívida, está a instalação de unidades da Embrapa em território africano, e vem sendo mencionado por Lula o propósito de estimular a produção de agroenergia, permitindo a autonomia,a independência e a soberania tanto energética quanto alimentar dos povos africanos, em sua maioria ainda dependentes da importação de petróleo, ou ainda sem capacidade para a geração de energia elétrica.

Mandela , Cuba e a Mama África

No final do ato de sanção do Estatuto da Igualdade Racial, Lula disse que agora somos uma nação um pouco mais negra, um pouco mais branca e , sobretudo, um pouco mais igual. Perante o mundo, comparecemos com uma iniciativa que nos coloca em diferencial positivo e generoso. De certo modo, tomamos de Cuba uma parte de sua solidariedade para com os africanos, muito embora Cuba tenha chegado ao ponto de pegar em armas para defender a independência de Angola, derrotando o exército racista da África do Sul na Batalha de Cuito Cuanavale, e, com isto, derrotando o próprio regime do apartheid, como reconhece Mandela, dedicando esta conquista ao povo cubano.

Mesmo que ainda tenhamos tantas dívidas não pagas internamente e tantas desigualdades ainda não resolvidas, agora somos nós brasileiros a nos lançar, como nação, ao pagamento da gigantesca e dolorosa dívida que temos para com os povos da África. E com ações concretas: uma universidade, a presença de uma estatal como a Embrapa, políticas e convênios etc. Vamos apostando, como nação, num mundo mais justo, mais solidário, mais humano, incorporando a África, quando muitos países a consideram continente descartável. Muito breve, poderemos estar fazendo como o generoso povo cubano, enviando médicos, técnicos e professores para a Mama África. Construindo as bases para que se faça o trajeto contrário dos navios negreiros, humanizando o retorno na forma de conhecimento, tecnologia, saber e solidariedade.

Enquanto isto, muitos países, sobretudo os ricos que apoiaram o animalesco regime do apartheid no passado, seguem o vergonhoso exemplo de espalhar tropas e morte pelo mundo. O Brasil está em outra direção!

(*) Beto Almeida é Diretor da Telesur

sexta-feira, 16 de julho de 2010

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

O relacionamento secreto entre negros e judeus, Volume 2 Review Book
By Ashahed M. Muhammad -Asst.
Por Ashahed M. Asst-Muhammad.
Editor- | Last updated: Jun 28, 2010 - 9:51:24 PM
Editor-| Última actualização: 28 junho de 2010 - 09:51:24

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How Jews Gained Control of the Black American Economy Como os judeus ganharam o controle da economia americana Black
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(FinalCall.com) - The mercantile exploits of the Jewish people are legend. (FinalCall.com) - As façanhas mercantil do povo judeu é lenda. Their extensive commercial influence is undeniable, however, the Nation of Islam, in a seminal and groundbreaking work “The Secret Relationship Between Blacks and Jews,” Volume One (1991, Latimer Associates) presented a multi-layered and detailed research study of the methods by which this dominance was established and its connections with the Black community. Sua influência de comerciais é inegável, porém, a Nação do Islã, em uma obra seminal e inovador "O relacionamento secreto entre negros e judeus," Volume One (1991, Latimer Associates) apresentou um estudo multi-camadas e detalhada dos métodos por que esse domínio foi estabelecido e suas conexões com a comunidade negra.

BOOK REVIEW RESENHA

Its publication set off ideological tremors resulting in denunciations, and chaotic scrambles into the archives of Jewish historical literature by those hoping to debunk its claims. Sua publicação ajustados fora dos tremores ideológico, resultando em denúncias, e caótica bagunça nos arquivos históricos da literatura judaica por aqueles que desejam desacreditar as suas alegações. They were unsuccessful, and quietly, the assertions that Jews were merely “co-sufferers or innocent by-standers” in the trans-Atlantic slave trade have been silenced. Eles foram bem sucedidas, e silenciosamente, as afirmações de que os judeus eram apenas "co-sofredores ou inocentes espectadores" no tráfico de escravos transatlântico, foram silenciados.

The Nation of Islam's Historical Research Department has followed up with the highly anticipated Volume 2 in a series of scholarly volumes, this one under the subtitle “How Jews Gained Control of the Black American Economy.” A Nação do Islã Histórico de Pesquisa do Departamento seguiu-se com o volume do altamente antecipado 2 em uma série de volumes eruditos, este com o subtítulo "Como os judeus ganharam o controle do Black American Economy".

In 456-pages with thousands of footnotes, replete with charts, diagrams and even more Jewish scholarly sources, the Nation of Islam's research has shown that far from an accidental circumstance of history, Jewish business owners using the guidance contained within the Talmud, established an extensive structure of economic control while exercising considerable influence in the development of the architecture of the system of White Supremacy. Em 456 páginas de milhares de notas, repleto de gráficos, diagramas e ainda mais judeu fontes acadêmicas, a Nação de pesquisa do Islã tem demonstrado que, longe de uma circunstância acidental da história, os proprietários do negócio judeu usando a orientação contida no Talmud, estabeleceu um ampla estrutura de controle econômico, enquanto que exercem uma influência considerável no desenvolvimento da arquitetura do sistema de supremacia branca. The devastating effects of which are still felt in the Black community today. Os efeitos devastadores das quais ainda são sentidos na comunidade negra de hoje.

The book begins dealing with an historical reality, which shows that even though the Honorable Elijah Muhammad was never accused of being anti-Semitic, he and the Nation of Islam were feared by Jewish organizations and leaders. O livro começa lidando com uma realidade histórica, que mostra que, embora o Honorável Elijah Muhammad nunca foi acusado de ser anti-semita, ele ea Nação do Islã eram temidos por organizações judaicas e líderes. Those same organizational leaders in modern times predictably hurl the dastardly appellation of “anti-Semite” at anyone who would dare to act as a Black advocate for justice. Esses mesmos líderes organizacionais nos tempos modernos, previsivelmente arremessar a denominação covarde de "anti-semita" a quem se atreveria a agir como um defensor da justiça Black.

As an example of this unfortunate reality, in the preface, the authors forthrightly deal with the 2008 presidential campaign of then-Senator Barack H. Obama and the Rev. Jeremiah Wright/Louis Farrakhan media created nexus and contrived controversy, which dominated the airwaves. Como exemplo desta triste realidade, no prefácio, os autores tratam abertamente com a campanha presidencial de 2008 do então senador Barack H. Obama eo reverendo Jeremiah Wright / media Louis Farrakhan criado nexo e polêmica artificial, que dominou as ondas.

“It has reached the point today that any Black person rising to national prominence must first declare publicly his or her galactic distance from Black leaders branded with the Jewish scarlet letter—before any other issue can be addressed … In this extraordinary exercise of raw Jewish political intimidation, a fabricated threat of 'black Anti-Semitism' was elevated in importance above two wars, a crashing economy, the health care crisis, home foreclosures, education reform, drug violence, rising unemployment, and many other serious concerns, in order to upbraid the Black man of ever thinking about a relationship with those Black leaders unacceptable to the Jewish people.” (p. ix) "Ele chegou ao ponto de hoje que qualquer pessoa negra levantando-se a proeminência nacional deve primeiro declarar publicamente a sua distância galáctica de líderes negros marcados com a letra escarlate judeu antes de qualquer outra questão pode ser abordada ... Neste exercício extraordinário de matérias-primas judaica político intimidação, ameaça fabricado de 'black Anti-semitismo "foi elevado de importância acima de duas guerras, uma economia cair, a crise de saúde, as execuções hipotecárias, a reforma da educação, a violência das drogas, o aumento do desemprego, e muitos outros problemas graves, a fim de censurar o homem negro de sempre pensar em um relacionamento com os líderes negros inaceitável para o povo judeu. "(p. ix)

In Chapter One titled “Blacks and Jews in the Jim Crow South,” the writers begin to outline the process by which slavery and White Supremacy became ironclad cultural realities. No primeiro capítulo intitulado "Os negros e judeus no Sul de Jim Crow", os escritores começam a delinear o processo pelo qual a escravidão e tornou-se White Supremacy ironclad realidades culturais. Throughout the book, it is shown that Jews in America consistently used the Talmud, their holy book of rabbinical wisdom, as an ideological tether as they sought to expand their cultural penetration and commercial presence. Ao longo do livro, é mostrado que os judeus na América sempre usou o Talmud, o seu livro sagrado da sabedoria rabínica, como uma corrente ideológica que se procurou alargar a sua penetração cultural e comercial presença.

Researchers found that liens, sharecropping and the characteristics of the entire agricultural economy established in the South are found in the Talmudic texts—ostensibly acting as a business manual for the Jewish people. Os pesquisadores descobriram que liens, parceria e as características de toda a economia agrícola estabelecida no Sul são encontrados no Talmud, textos aparentemente agindo como um manual de negócios para o povo judeu. The success of its implementation led to explosive monetary growth, allowing them to graft themselves onto a host in order to become financially stronger in a symbiotic yet parasitic relationship to all those with whom they came into contact. O sucesso da sua aplicação levou a um crescimento explosivo monetária, permitindo-lhes se enxertam em um host, a fim de tornar-se financeiramente mais forte em uma relação simbiótica parasitárias ainda a todos aqueles com os quais entrou em contato. Many Jews even obtained prominent political positions, detailed in the chapter “Jewish Political Power in the Apartheid South.” Muitos judeus, mesmo obtidos cargos políticos de destaque, detalhado no capítulo "judeu Poder Político no Sul do Apartheid".


Min. Min. Farrakhan uncovers truth of Black-Jewish relations during June 26 Atlanta address. Photo: Andrea Muhammad Farrakhan descobre verdade sobre as relações judaico-Negro durante 26 jun endereço Atlanta. Foto: Andrea Muhammad
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'The fact is that many of the largest and most successful Jewish businesses were founded and developed into major operations in the South, under the most racially hostile conditions that have ever existed. "O fato é que muitas das mais bem sucedidas e maiores empresas judaicas foram fundadas e desenvolvidas em grandes operações no sul do país, sob a condições mais hostis racial que nunca existiu. (p.173)' (P.173) "
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The Nation of Islam uncovered documents showing Jews built massive cotton marketing businesses owning thousands of acres of plantations. A Nação do Islã descobriu documentos que comprovem os judeus construíram negócios de algodão maciço marketing que possuem milhares de hectares de plantações. Indeed, much of the slave-picked cotton produced in the Mississippi Delta region was marketed internationally by Jewish merchants. Na verdade, a maior parte do algodão escravo pegou produzido na região do delta do Mississippi foi comercializado internacionalmente por comerciantes judeus. Indisputably, Blacks picked the cotton. Indiscutivelmente, os negros escolheram o algodão. Jews simultaneously established their dominance in the “needle trades” or textiles industry, the banking industry as well as a significant—even if little known—role in the formation of labor unions, which allowed them to exercise control over jobs and contracts. Simultaneamente judeus estabeleceram seu domínio no comércio "agulha" ou indústria têxtil, o sector bancário, bem como uma significativa, mesmo que pouco conhecido papel-na formação de sindicatos, que lhes permitiam exercer um controlo sobre empregos e contratos.

After reading this detailed research it is clear why the prominent Jewish writer David L. Cohn would write that cotton was “a form of mysticism … a religion and a way of life … omnipresent here as a god is omnipresent.” (p. 197) It is also clear why the Museum of the Southern Jewish Experience in Jackson, Miss., could not ignore the “cotton factor” when speaking about the history of Jews in the south, along with the Jewish role in the Confederacy. Depois de ler esta investigação detalhada é claro por que o proeminente escritor judeu, David L. Cohn ia escrever que o algodão era "uma forma de misticismo ... uma religião e um modo de vida ... aqui onipresente como um deus é onipresente." (P. 197) É igualmente claro por que o Museu da experiência judaica do sul em Jackson, Mississipi, não podia ignorar o "algodão" factor quando se fala sobre a história dos judeus no sul, junto com o papel judaica na Confederação. These facts have remained virtually unknown to the general public. Esses fatos têm permanecido praticamente desconhecido do público em geral.

In the chapter “Forty Acres & the Jews: Heirs to the Slave Baron” readers will be floored by the extensive and seemingly ubiquitous network of Jewish bankers that was established across the South in a relatively short amount of time. No capítulo "Quarenta Acres e os judeus: os herdeiros do Barão Slave" leitores serão pavimentados pela rede extensa e aparentemente onipresente de banqueiros judeus, que foi criado através do sul em um período relativamente curto de tempo.

“This Jewish banking network was certainly not limited to the South, but existed in every area of the continent where Jews settled and opened businesses. "Esta rede bancária judaica não era certamente limitada ao Sul, mas existe em todas as áreas do continente onde os judeus assentados e abriu os negócios. This study focuses on the Jewish bankers of the south because of their direct impact on the fortunes of the Southern Black population.” (p.165) Este estudo incide sobre os banqueiros judeus do sul devido ao seu impacto direto sobre o destino da população negra do sul. "(P.165)

Serving as a case in point, this led B'nai B'rith organizer Charles Wessolowsky to write the following in 1878: Servindo como um caso em questão, o que levou B'nai B'rith organizador Charles Wessolowsky a escrever o seguinte em 1878:

“We find here [in Houston] Jewish bankers, lawyers, and merchants doing extensive and large business in all branches of commerce.”(p. 171) "Nós encontramos aqui [no] judaica Houston banqueiros, advogados, comerciantes e fazendo extensas e grandes empresas em todos os ramos do comércio." (P. 171)

Several pages of charts detailing their banking connections in 14 southern states are listed. Várias páginas de cartas detalhando suas conexões bancárias em 14 estados do sul são listados. Truly diligent researchers who want to go even further will be inspired to “connect the dots” between those bankers, their banks, and the “family ties” of their modern day manifestations. Verdadeiramente investigadores diligentes que querem ir ainda mais longe será inspirado em "ligar os pontos" entre os banqueiros, os bancos, e os laços familiares "de suas manifestações moderna. Some of the dots are connected for you, for example the recently collapsed investment banking goliath Lehman Brothers. Alguns dos pontos são conectados por você, por exemplo, a banca de investimento recentemente desabou goliath Lehman Brothers. A 23-year old German immigrant named Henry Lehman opened “a tiny general store” in Montgomery, Ala., in 1844. A 23 anos de idade chamado imigrante alemão Henry Lehman abriu "uma pequena loja em geral", em Montgomery, Alabama, em 1844. (p.206) Within six years, his two brothers joined him, creating what would become Lehman Brothers, all starting from that small store, which opened directly across from the town's main slave trading block. (P.206) No prazo de seis anos, seus dois irmãos se juntaram a ele, criando o que seria o Lehman Brothers, todos a partir dessa pequena loja, que abriu em frente do bloco principal da cidade de escravos.

Predictably, as with Volume One, some critics will claim quotes and information is used in the book devoid of context, but what can possibly be out of context about the most prominent Jew in America at that time financing the Ku Klux Klan? Previsivelmente, tal como acontece com Volume One, alguns críticos afirmem citações ea informação é usada no livro desprovido de contexto, mas que pode, eventualmente, ser fora de contexto sobre os judeus mais proeminentes nos Estados Unidos naquela época o financiamento da Ku Klux Klan? In fact, Judah P. Benjamin, a noted KKK financier was the leader of the Louisiana Democratic Party (p. 122). Na verdade, Judah P. Benjamin, um notável financista KKK foi o líder do Partido Democrático Louisiana (p. 122). What is “out of context” about the top rabbis claiming Blacks are “cursed sons of Ham” which incidentally became the foundation of the White Supremacist doctrine? O que é "fora de contexto", sobre os rabinos top reivindicando os negros são "amaldiçoados filhos de Cão" que, aliás, se tornou a base da doutrina da supremacia branca? How does one explain the fact that Jewish business owners not only survived but thrived in the Jim Crow South when the Ku Klux Klan—basically the military arm of White Supremacy—lynched and murdered Blacks with impunity. Como explicar o fato de que judeus proprietários de negócios não apenas sobreviveram, mas prosperaram no Jim Crow do Sul quando o Ku Klux Klan, basicamente o braço militar de White Supremacy-negros linchados e assassinados impunemente.

“The fact is that many of the largest and most successful Jewish businesses were founded and developed into major operations in the South, under the most racially hostile conditions that have ever existed.”(p.173) "O fato é que muitas das mais bem sucedidas e maiores empresas judaicas foram fundadas e desenvolvidas em grandes operações no sul do país, sob a condições mais hostis racial que nunca existiu." (P.173)

The accepted historical narrative is that Jews faced persecution on par with Blacks during that time. A narrativa histórica é aceite que os judeus perseguidos na paridade com os negros durante esse tempo. According to the research, this appears to be at variance with the facts recorded in writings by their own Jewish scholars. Segundo a pesquisa, este parece estar em contradição com os fatos registrados nos escritos pelos próprios acadêmicos judeus. In fact, historical (and documented) Jewish support for the KKK in very real and, in modern terms, is tantamount to what is commonly called “material support for terrorism” per the Patriot Act. De fato, histórico (e documentado) para o apoio judeu em KKK muito real e, em termos modernos, é equivalente ao que é comumente chamado de "apoio material ao terrorismo" por a Lei Patriota.

During a time of bloody and paralyzing violence in the South, led by the KKK, Jews erected ornate synagogues while holding interchangeable racial views and a deep bond of freemasonry, even participating in some of the anti-Black mob violence. Durante um período de sangrentas e paralisar a violência no sul do país, liderada pelo KKK, os judeus erguido sinagogas ornate mantendo intercambiáveis vista racial e uma ligação profunda da Maçonaria, mesmo participando em algumas das medidas anti-violência da multidão negra. Again, these are not opinions. Novamente, essas não são opiniões. The Nation of Islam, using reputable Jewish sources, compiled this information. A Nação do Islã, com respeitáveis fontes judaicas, compilou esta informação.

Jewish American historian Philip S. Foner in his 1975 work titled “Black-Jewish Relations in the Opening Years of the Twentieth Century” wrote: Historiador judeu americano Philip S. Foner em 1975 seu trabalho intitulado "relações entre negros e judeus nos anos iniciais do século XX", escreveu:

“Unfortunately, little aid came from the Jewish community or press … as blacks continued to be legally disenfranchised, pushed more deeply into a segregated society, and met by an orgy of lynchings and anti-Negro riots in the South (and sometimes even in the North) when they protested.”(p. 406) "Infelizmente, pouca ajuda veio da comunidade judaica ou prima ... enquanto os negros continuaram a ser legalmente disenfranchised, empurrou mais profundamente em uma sociedade segregada, e reuniu-se por uma orgia de linchamentos e motins anti-Negro no sul do país (e às vezes até no Norte), quando protestei. "(p. 406)

The research has shown that even in areas where Jews were prominent religious and political leaders, violent attacks on Blacks still took place, without any words of condemnation recorded in the Jewish press. A pesquisa demonstrou que mesmo em áreas onde os judeus eram proeminentes líderes religiosos e políticos, os ataques violentos contra os negros ainda assim ocorreu, sem nenhuma palavra de condenação registrado na imprensa judaica. Some would find this to be quiet complicity, others may see this as tacit approval. Alguns poderiam achar que isso seja cúmplice silencioso, os outros podem ver isso como aprovação tácita.

Regardless, these are all topics that must be honestly discussed. Não obstante, todos estes são temas que devem ser honestamente discutido. The questions raised in this volume must be answered. As questões levantadas neste volume devem ser respondidas. Much of this information would never have been known, were it not for the research of the Nation of Islam. Muita dessa informação não teria sido conhecida se não fosse para a pesquisa da Nação do Islã. Many will embrace the book, others will condemn it, but one thing is for sure, its presence will not be met with silence. Muitos vão abraçar o livro, outros vão condená-la, mas uma coisa é certa, sua presença não será satisfeita com o silêncio. The question is, what will journalists, politicians, entertainers, professors, business owners, students and scholars do once they know the truth? A questão é, o que jornalistas, políticos, artistas, professores, empresários, estudantes e estudiosos fazem quando sabem a verdade?

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

O que a imprensa não fala sobre a Venezuela?
Reproduzo artigo de Mário Augusto Jakobskind, intitulado “O que a imprena conservadora silencia sobre a Venezuela”, publicado no Observatório da Imprensa:



A República Bolivariana da Venezuela segue na ordem do dia da mídia. Quem acompanha o noticiário diário das TVs brasileiras e alguns dos jornalões tem a impressão que o país está à beira do caos e por lá vigora a mais ferrenha obstrução aos órgãos de imprensa privados. Mas há quem não tenha essa leitura sobre o país vizinho, que no próximo mês de setembro elegerá os integrantes da Assembléia Nacional.

José Gregorio Nieves, secretário da organização não-governamental Jornalistas pela Verdade, informou recentemente a representantes da União Européia que circularam em Caracas que nos últimos 11 anos, correspondente exatamente à ascensão do presidente Hugo Chávez, houve um avanço na democratização da comunicação na Venezuela. Ele baseia as suas informações em números. Segundo Nieves, há atualmente um total de 282 meios alternativos de rádios e televisões onde a população que não tinha voz agora tem.

Houve, inclusive, um aumento da democratização do acesso aos meios de comunicação. Até 1998, ou seja, no período em que a Venezuela era governada em revezamento, ora pela Ação Democrática (linha social-democrata), ora pela Copei (linha social cristã), não havia permissão para o funcionamento de veículos comunitários. No país existiam apenas 33 radiodifusores privados e 11 públicos, todos eles avaliados pela Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel).

Que seja ouvido o outro lado

Hoje, ainda segundo informação prestada por Nieves a representantes da UE, as concessões privadas em FM chegam a 471 emissoras, sendo 245 comunitárias e 82 de caráter público. Na área da televisão, o total de canais abertos privados até 1998 era de 31 particulares e oito públicos. Atualmente, a Conatel concedeu concessões a 65 canais privados, 37 comunitários e 12 públicos.

A lógica desses números contradiz, na prática, a campanha midiática de denúncia de falta de liberdade de imprensa. Seria pouco lógico que num período em que aumentaram as concessão de rádio e TV para a área privada o governo restringisse os passos das referidas empresas.

O secretário de organização dos Jornalistas pela Verdade informou ainda que a Lei de Responsabilidade Social no Rádio e Televisão permitiu o fortalecimento dos produtores nacionais independentes. Nieves fez questão de assinalar que a ONG que ele representa rejeita a manipulação contra o governo bolivariano que ocorre em âmbito da UE e em outros fóruns.

É importante que os leitores e telespectadores brasileiros tenham acesso a outros canais de informação e não aos de sempre, apresentados diariamente pelos grandes meios de comunicação vinculados à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Em outros termos: que seja ouvido o outro lado, para que não prevaleça, como tem acontecido, o esquema do pensamento único.

RCTV é confirmada como produtora nacional

Para se ter uma idéia de como funciona o mecanismo do pensamento único, no próximo dia 1º de março, em São Paulo, o Instituto Millenium estará promovendo um seminário sobre "Liberdade de Expressão" que contará com a participação, entre outros, do presidente da RCTV venezuelana, Marcel Garnier, do colunista das Organizações Globo Arnaldo Jabor, do sociólogo Demetrio Magnoli, do jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, e de Carlos Alberto Di Franco, membro da seita Opus Dei.

O Instituto Millenium é dirigido, segundo informa o jornal Brasil de Fato, por Patrícia Carlos de Andrade, ex-mulher do ex-diretor do Banco Central no período FHC, Armínio Fraga, e filha do falecido jornalista Evandro Carlos de Andrade, que a partir de 1995 coordenou a Central Globo de Jornalismo. Os mediadores do seminário serão três profissionais de imprensa das Organizações Globo: o diretor Luís Erlanger, o repórter Tonico Pereira e o âncora William Waack.

Já se pode imaginar o tipo de crítica ao governo venezuelano que vem por aí. Vão lamentar a suspensão de seis emissoras de TV a cabo, mas provavelmente deixarão de mencionar, como tem feito a mídia conservadora, que cinco desses canais já retornaram ao ar porque deram as informações necessárias solicitadas pela Conatel. Quanto à RCTV, que se julga internacional, a Conatel confirmou a classificação do canal de TV a cabo como produtora nacional, o que conseqüentemente a obriga a acatar as leis do país. Se fizer isso, poderá voltar ao ar. Se não o fizer, Marcel Garnier continuará circulando por países da América Latina para denunciar a "falta de liberdade de imprensa no país de Chávez".

Sem contraponto

Ah, sim: nestes dias, o governo do Uruguai, cujo presidente, Tabaré Vázquez, encerra o mandato na mesma data do seminário promovido pelo Instituto Millenium, anunciou que vai punir dezenas de emissoras de rádio que se recusaram a entrar na cadeia nacional obrigatória em que o chefe do Executivo uruguaio informava a população sobre questões relacionadas aos direitos humanos. Os jornalões e as TVs brasileiros não deram uma linha sobre o fato, ao contrário do que aconteceu quando a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela decidiu suspender emissoras de rádio que estavam em situação irregular.

Por estas e muitas outras é que os leitores e telespectadores brasileiros e da América Latina de um modo geral recebem informações sobre a Venezuela apenas com base do que dizem os inimigos da Revolução Bolivariana. Não há contraponto.

Intervozes - Levante sua voz parte 2

sábado, 5 de junho de 2010

Emisión del 31 de mayo de 2010 - De Primera Mano con Vladimir Acosta

http://www.rnv.gov.ve/noticias/audio/diferido/dpm/31052010.mp3

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Por quanto tempo o mundo civilizado tolerar a barbárie do sionismo judeu?

Criminosos em terra, mar e ar
O mundo acordou indignado segunda-feira após a aprendizagem de uma nova matança perpetrada por tropas israelenses, desta vez contra uma flotilha que transportam ajuda humanitária para a Palestina, matando uma dúzia de pessoas, ato bárbaro que obriga a uma profunda questão: por quanto tempo o mundo civilizado tolerar os crimes do estado sionista de Israel, tu, o Império, a vergonha e aberração da espécie humana?


Porque é tão grande banho de sangue provocado pelo bárbaros modernos, que estão na casa dos milhões de vítimas de massacres cometidos por seu exército contra o povo do Oriente Médio, as atrocidades genocídio que fazer como poucos têm visto na história humana , hoje, mais uma vez condenou o vício incontrolável para o crime do sionismo, que mata por prazer, sem parar para pensar sobre o sub-humanas para suas ações.

E é que nem os animais da selva, e matar, porque quando o fazem é para sobreviver à fome, e não pelo simples prazer de ver o fluxo de sangue, tais como o estado sionista de Israel na cegueira insana não perdoa que domina a vida dos homens, crianças, idosos e mulheres igualmente, ao atacar países perfidamente assassina como o Líbano ea Palestina, aldeias indiscriminadamente bombardeio, cidades e campos de refugiados.

Que o genocídio começou há 62 anos com a criação ilegítimo em 1948, o estado sionista de Israel, e mesmo antes, quando mataram o mandato britânico sobre a Palestina exercido, deixou 19 séculos antes de os judeus, e depois descasque e cidades palestinas enterrado em uma vala comum de mais de 200 das vítimas e os sobreviventes foram expulsos e forçados a viver em campos de infâmia.

A partir daí começou o calvário do povo palestino, a estrada rochosa de dor, sangue e lágrimas marcado por uma série infindável de massacres como o de Sabra e Shakila e outros crimes contra a humanidade que se multiplicaram ao longo do tempo de horror e indignação do mundo como uma testemunha impotente de uma era de terror e destruição imposta à humanidade com a impunidade, o sionismo.

A construção do muro da vergonha "que separa as famílias ea destruição das suas culturas, a perda de terreno para construção de assentamentos ilegais, demolições de casas, detenções, tortura e detenção e desaparecimento forçado de pessoas, incluindo crianças e mulheres restringir o direito de uso da água e "assassinatos seletivos" são parte do projeto de extermínio, projetado pelo sionismo a desaparecer para o povo palestino.

O plano do mal, expandida e melhorada versão da "Solução Final", a criação de Hitler, incluindo o horror como o elemento central da guerra, desencadeada contra o Líbano, invadido e ocupado por soldados sionistas como parte da mal chamada "Operação Paz para a Galiléia ", em 1982, na sequência da" Operação Litani "de 1978 que teve o apoio da milícia cristã libanesa, o Exército do Sul do Líbano (SLA) e, claro, com seu mestre, E.U.A..

Quatorze anos mais tarde sionismo novamente invadiu o país em 12 de julho de 2006 em uma operação chamada "justa recompensa", sob o pretexto de libertar dois soldados que cruzaram a fronteira e foram capturados por guerrilheiros da organização xiita Hezbollah que os Estados Unidos, Israel e União Européia consideram um grupo terrorista, quando na verdade lutando contra aqueles que se atrevem a invadir e ocupar o seu país.

Mas esse conflito tornou-se um fracasso para o sionismo que teve de lidar com combatentes do Hezbollah em uma guerra assimétrica, que terminou o mito da invencibilidade do exército israelita, que, após 32 dias de violentos combates, apesar da morte e da destruição causada pelos milhares de bombas lançadas por aviões sobre as aldeias e cidades judaicas, teve de se aposentar derrotado e humilhado o país que tinham invadido, sem libertar os soldados.

Mas a história da guerra sionista, cujo objetivo é o extermínio do povo palestino não podia terminar desse jeito, e 27 de dezembro, 2008 O exército israelita desencadeou seu exército inteiro pôde na Faixa de Gaza, uma das mais sangrentas ofensiva por ar, mar e terra contra uma população indefesa, a história registra o crime como "a matança de Gaza."

Ela foi batizada com esse nome, pela elevada mortalidade de civis inocentes mortos durante os 22 dias do genocídio, e que dos 1.434 palestinos mortos, quase mil eram crianças, mulheres e idosos e apenas a poucos lutadores do Hamas, a organização de combatentes que enfrentaram os invasores, que só teve 11 mortes e 236 feridos.

O Estado sionista de Israel não pode perdoar o Hamas vencer as eleições legislativas palestinas em 2006, a vitória arrebatadora e memorável sobre rival Fatah, e em vingança começou um boicote político e econômico sobre o novo governo, com apoio E.U. A União Europeia, Japão, Austrália e Canadá, que consideram o Hamas uma organização terrorista como o Hezbollah.

As medidas de retaliação que incluíram corte do abastecimento de água, eletricidade, medicamentos, comida, combustível. que agravou a situação de fome, pobreza e desemprego entre a população de Gaza, que, em seguida, levá-los através de uma rede de túneis que atravessam a fronteira do Egito, e que os sionistas freqüentemente bombardeados pelo Hamas, que consideram é fornecido por foguetes Qassam, ocasionalmente lançando mísseis artesanais contra o território de Israel.

No conflito que os sionistas caiu milhares de bombas e mísseis sobre alvos civis e alguns deles vieram para atender os escritórios da ONU, e também usado armas proibidas como o fósforo terrível "branco, agente químico que causa queimaduras terríveis e afectadas dezenas de pessoas na sua maioria crianças e mulheres, muitos dos quais morreram na guerra inútil e sem sentido, como todas as guerras, que terminou em 18 de janeiro de 2009, deixando um rastro indelével de morte e destruição.

E como ontem, quando o mundo condena o genocídio, estão de volta as vozes de protesto ao redor do mundo, desta vez com o ataque realizado na manhã de segunda-feira em águas internacionais pelas tropas sionistas e século XXI, os piratas modernos helicópteros se aproximou dos navios que transportavam ajuda humanitária ao povo palestiniano, a ação covarde e vil, que matou duas dezenas de pessoas.

E entre as primeiras vozes a condenar este novo genocídio do sionismo foi a de Hugo Chávez, comandante e presidente da República Bolivariana da Venezuela, que aparece na vanguarda da defesa da vida das pessoas, como aconteceu quando os E.U. desencadeada guerra no Afeganistão em 2001 ea guerra do Iraque, em 2003, mostrando as fotos mães com raiva de crianças mortas em seus braços, vítimas de mísseis disparados de aviões ianques.

Fê-lo novamente quando Israel desencadeou a sua guerra imoral contra o Líbano em 2006 e novamente em 2009, quando o genocídio na Faixa de Gaza, em ambas as ocasiões, expulsando o embaixador sionista credenciados em Caracas e foi mais longe em sua condenação, quando juntos com o seu homólogo boliviano, Evo Morales, rompeu relações diplomáticas com Tel Aviv, ligado a apenas dois presidentes no mundo que têm quebrado os laços com o estado sionista de Israel.

Não é que Chávez é contra o povo judeu, ele sabe, como todo mundo é um nobre, amantes da paz e inteligente, que deu ao mundo homens e mulheres que tenham contribuído para o desenvolvimento global eo bem-estar no campo científica e os condena económica e cultural, e tudo o que isso significa violência e da guerra, porque tem sido ao longo dos séculos uma vítima de massacres, o genocídio semelhante ao que agora faz com que o estado sionista de Israel.

Prova disto desejo de paz que está no coração de cada judeu verdadeiro é a declaração emitida há cinco dias em Paris mais de 500 destacados intelectuais israelenses na condenação "política imoral" do governo sionista, reconhecendo que "o Estado Israel enfrenta um processo de "inaceitáveis de descrédito e de paz a serem alcançados com urgência com o povo palestino por meio da solução de dois Estados".

"Israel", destaca a afirmação "serão confrontados com duas opções igualmente desastrosos: se um Estado em que os judeus são uma minoria, ou criar um regime que é uma vergonha para o país, resultando em agitação social", afirmando a seguir "É perigoso para o apoio sistemático dos judeus às políticas do governo israelense, porque serve os verdadeiros interesses do Estado de Israel."

Mas, nenhuma das críticas feitas contra o Estado sionista de Israel foram ouvidas por seus dirigentes, que continuam surdos e cegos sua forma de violência e da guerra, apesar da condenação unânime da comunidade internacional, como se fosse o dono de uma patente Corso de violar todos os princípio morais e éticos, ignorando a mensagem inteligente da razão contida nas palavras de Benito Juarez, que afirma que "entre os indivíduos e entre as nações, o respeito pelo direito alheio é a paz."

E nenhuma razão é que o poder do estado sionista é o apoio que recebe de os E.U., convertido pelo monstro que ele criou o mal, um prisioneiro de sua vontade, manipulados por seus líderes do lobby judaico na política de Washington ditames continuar a preservar e valorizar, através de guerras de conquista seu domínio sobre o mundo, reforçando o controle sionista sobre o Império, como explicado por uma reportagem publicada em agosto de Iar 2006.

O trabalho jornalístico, intitulado "Chávez e do lobby judeu. Por que ninguém parar o massacre do Líbano '", referindo-se ao genocídio, naqueles dias de agosto, o Exército israelense cometeu nesse país, a atitude corajosa e firme do comandante Chávez, que rompeu o silêncio cúmplice de denunciar perante o mundo que crime contra a humanidade, eo poder que Washington leva o lobby sionista.

E a mesma pergunta no título da história, agora que muitos no mundo depois de aprender o mais atrasado na massacres do exército israelense nesta segunda-feira matou duas dezenas de activistas dos direitos humanos, têm uma resposta nesse artigo, que fazem parte dos seguintes parágrafos.

"Como você qualifica um evento desta natureza" genocídio "" Holocausto "assassinato em massa" "sadismo estado penal" Dementia "sionista" psicopatia "genocídio racial"

"Chame-lhe o que quiser: a classificação não é importante, é um abate impunemente, à luz do dia e aberto face, só possível graças ao silêncio ea cumplicidade dos governos, incluindo os árabes, que não se move por 25 dias um dedo para parar a matança. "

"No entanto, entre a indiferença ou distorcida frase sem mencionar Israel como o agressor, Hugo Chávez, o presidente da Venezuela, fazendo o oposto do resto, atirou uma pedra na lagoa de cumplicidade."

"Na semana passada, Chávez ordenou a retirada do embaixador da Venezuela em Israel para protestar contra a invasão eo massacre que este país está a cometer no Médio Oriente".

"Esse exemplo define claramente Chavez acção diplomática em primeiro lugar, se for complementado por uma repartição das relações comerciais e um bloqueio de bens de Israel por parte dos governos ao redor do mundo, pare imediatamente a ação de Israel e paralisar sua economia e precipitar uma crise insuperável em seu governo. Simples, rápido, forte, como assassinos de mísseis do Estado de Israel: a ruptura de relações diplomáticas e comerciais, e bloquear a produtos de Israel = Estado judeu em crise e isolado ".

"Chávez deu a primeira é simbólica, a preliminar em primeiro lugar, como acabar com a impunidade do militarismo sionista de Tel Aviv. Por que não imitar o resto "

"A resposta também é simples: a partir de bancos, finanças, câmaras de comércio, mídia, indústrias culturais, a Reserva Federal, Wall Street eo dólar (ambos a nível nacional e internacional) são controladas e / ou geridos por judeus e / ou grupos judaicos. Se alguém tiver alguma dúvida para investigar e verificar. Essa é a simples explicação de porque o resto do governo, incluindo o árabe imitar Chávez. "

"Por razões que ninguém está puxando os sobreviventes do lobby, porque o lobby, simplesmente, é o sistema. E o lobby judeu (com tanques e aviões de Israel) está sendo mortas no Líbano. "

É por isso que há mais de 60 anos, quando ele criou esse monstro mal do estado sionista, continua a matar pessoas, crime contra a humanidade que só pode ser interrompido, assumindo a coragem ea decisão do comandante para romper as relações comerciais Chávez juntamente com um bloqueio global de produtos de Israel, precipitando assim uma crise para o governo intransponível Tel Aviv, com plenos poderes de seu lobby não pode conter.

Essa é a simples e única resposta para a pergunta título deste artigo que qualquer ser humano decente pode dar, esquecendo o medo, medo e retaliação, porque quando a justiça está do seu lado, não importa bombas, tanques, mísseis e aviões que silenciaram vozes como Chávez, que rompeu o silêncio dos tímidos e cobardes para denunciar perante o mundo o estado sionista genocida de Israel.

Por Cifuentes Hernán Mena.